sexta-feira, 12 de outubro de 2007

Quem sou na verdade?

Quem sou na verdade?
A menina ingênua e com medo,
Ou a mulher em constante busca de si mesma?

A boba, que acha graça em banalidades e ri de tudo,
Ou a chata, séria demais, brava demais?

A solteira, que não se prende nunca, quer liberdade sempre,
Ou a amante, que se entrega aos sentimentos de forma avassaladora?
Quem sou na verdade?
A imagem refletida no espelho,
Ás vezes não é conhecida, parece uma estranha.

Cada dia, o reflexo mostra um lado diferente,
Um lado que assusta muitas vezes.

Nem sempre o que é refletido,
É o que os outros vêem.
Quem sou na verdade?
A resposta para esta pergunta,
Está em algum lugar do meu mundo interior.

Mundo este, incompreendido,
Porém, nunca escondido.

As portas deste mundo já estiveram trancadas, até para mim mesma,
Mas, hoje estão abertas, para quem souber enxergar...
Quem sou na verdade?
Talvez seja apenas um nome,
Existente entre duas datas.

Sou palavras, frases, questionamentos,
Que não param nem um minuto.

Sou a realidade, de um sonho,

Que fora sonhado por alguém a um tempo atrás.


(Karina Pereira Florêncio)

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Renato Russo - A Via Láctea

Quando tudo está perdido

Sempre existe um caminho

Quando tudo está perdido

Sempre existe uma luz

Mas não me diga isso

Hoje a tristeza não é passageira

Hoje fiquei com febre a tarde inteira

E quando chegar a noite

Cada estrela parecerá uma lágrima

Queria ser como os outros

E rir das desgraças da vida

Ou fingir estar sempre bem

Ver a leveza das coisas com humor

Mas não me diga isso

É só hoje e isso passa

Só me deixe aqui quieto

Isso passa

Amanhã é um outro dia não é

Eu nem sei por que me sinto assim

Vem de repente, um anjo triste perto de mim

E essa febre que não passa

E meu sorriso sem graça

Não me dê atenção

Mas obrigado por pensar em mim

Quando tudo está perdido

Sempre existe uma luz

Quando tudo está perdido

Sempre existe um caminho

Quando tudo está perdido

Eu me sinto tão sozinho

Quando tudo está perdido

Não quero mais ser quem eu sou

Mas não me diga isso

Não me dê atenção

E obrigado por pensar em mim

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Amor...


É uma coisa engraçada falar de amor,
São mais ou menos as mesmas descrições,
As mesmas sensações...
É só viajar um pouquinho que toda a
Imagem da pessoa amada vem à tona.
Ficamos aturdidos, não nos concentramos... ficamos perdidos.
Alguns mal dizem o amor,
Mas não conseguem viver sem ele.
Platônicos, infantis, obsessivos, violentos, arrebatadores...
Existem infinitas formas.
Mas, com uma coisa todos irão concordar:
Que o amor é universal... e que a falta dele acaba com qualquer coisa.
Não pensemos apenas naquele amor “sexual” (também importante),
Mas, também, naquele amor “puro”, onde toda as pessoas são envolvidas:
Amigos, namorados, amantes, etc.
Também não pensemos naquele amor “escravo” (inadmissível):
No qual, um deve obediência ao outro.
Entreguemo-nos a este sentimento de forma natural.
Sentimento este que falta tanto nestes últimos tempos.
Entretanto a entrega deve ser livre e plena... e nunca devemos deixar de
Pensar que nós somos responsáveis por aquilo que sentimos.
Deixemos a vergonha de lado, pois, uma das melhores coisas de serem ouvidas é:


“Te Amo”




(Karina Pereira Florêncio)

terça-feira, 2 de outubro de 2007

Começo, meio e fim...

A verdadeira miséria do mundo é a falta de amor,
As inutilidades das coisas ganham valor,
As injustiças passam a ser normais,
E o indivíduo desesperança-se da virtude,
E, até mesmo, sente vergonha, de ser honesto.
No meio de todo esse turbilhão,
O que fazer com a falta de amor, já citada?
O que fazer para que a vida tenha felicidade?
Estamos presos a dogmas e paradigmas,
Que nos faz ter medo de agir “diferente”,
Ao invés de seguir um caminho diverso dos

Outros e de ter um comportamento distinto.
Isso torna a vida um fardo mais pesado do que
Realmente ela é, parecendo assim longa e sem
Graça, quando na verdade é tão curta e cheia de delicadas nuances,
sentimentos e pequenos “presentes”, que nos passam despercebidos.
Mas, a vida, por vezes, também é traiçoeira.
Ela pode tanto nos presentear, quanto tirar coisas.
E, de repente, quando nos damos conta o tempo já acabou... findou-se...
O que era importante já não passa de fato passado.
As inutilidades, injustiças... ficaram para trás.
E chega o mistério que todos tentam desvendar...
De “onde” todos vieram, para “lá” todos voltarão.
Pelo menos é o que a maioria acredita.
E tudo não passará de uma leve e breve lembrança,
Para os que ficam...

(Karina Pereira Florêncio)